Já falamos que todo sentimento carrega uma mensagem e, é claro, todo sofrimento também traz algo com ele (leia o texto aqui), hoje quero falar sobre o que prolongamos com o sofrimento. Sim, quando dramatizamos, quando levamos esse sofrimento por mais tempo, prolongamos a dor, a angústia que aquele sentimento provoca, prolongamos o que vem por trás do sofrimento.
Gosto daquele ditado que diz “a dor é inevitável, o sofrimento é opcional”. Todos nós temos dores e dessabores ao longo da vida. Das mais simples às mais pesadas. Pode doer perder um emprego, um namorado, ficar sem dinheiro. Com certeza doi descobrir-se doente, ou ter alguém que amamos doente, doi muito quando alguém que amamos parte dessa vida. Podemos colocar nessa lista inúmeras causas que provocam dor.
E claro, sofremos mais ou menos reagindo à essa dor. E podemos escolher se queremos sofrer mais ou menos. Temos o direto de sofrer, chorar, viver um luto do fim, mas quanto mais prolongamos esse sofrimento, mais carregamos essa dor.
Vejo histórias de parceiras nos programas de Coach, como o Pronta para o Romance, que se viram traídas, e mesmo depois de anos, ainda remoem aquela dor da traição. O ex já refez a vida, casou e descasou, sei lá, e a pessoa parou no ato da traição. Pare de sofrer pelo que passou.
Vejo também histórias de mulheres que ficaram viúvas. Claro que doi perder o homem que amamos. Mas se Deus deixou você aqui é porque você merece viver outra história, você merece ser feliz.
O que quero dizer hoje é que existem possibilidades infinitas para abandonar o sofrimento. “Quebre o hábito do sofrimento”, abra-se para viver uma história feliz.
Miria Kutcher