Tempos atrás recebi um relato de uma parceira e decidi, com a autorização dela, compartilhar com vocês.
“Em uma deliciosa sexta-feira de inverno, decidi tirar um tempo para mim e organizar a bagunça do meu armário. Em meio a fotos, cartas de amor e CDs das minhas bandas preferidas, encontrei uma foto com um ex-namorado. Gelei.
Minhas mãos começaram a suar, senti calafrios na espinha e uma sensação de voltar a um lugar que eu odiei estar. Um relacionamento que durou 3 anos, que não deveria ter durado 3 horas, mas que nunca mais saiu da minha mente. Ele era incrível, inteligente, bonito, culto e carinhoso. Um príncipe, de fato.
Porém, com o passar do tempo, suas atitudes iam me diminuindo, me fazendo ficar cada dia mais introspectiva, sem-graça, eu era como uma sombra dele, uma figurante, enquanto ele era a estrela principal. Com medo de perdê-lo, acabei me perdendo, sendo sufocada pela insegurança adquirida em outras relações, pelo medo da solidão.
Inteligente que era, ele foi percebendo que podia fazer o que quisesse, que eu dificilmente tomaria uma atitude drástica, mudando a situação. Então, a cada final de semana ele inventava desculpas, dizia que tinha que trabalhar, ir a congressos em outras cidades, festas da empresa e até mesmo em eventos da igreja. E eu aceitava, ficava sozinha em casa, recusando até convites de amigas para passeios, na esperança que ele me surpreendesse e viesse me buscar, como no começo do namoro.
Nunca…
Para fechar com chave-de-ouro, descobri em seu celular diversas mensagens de uma colega de trabalho dele, dizendo estar com saudades, que ele era um ótimo companheiro e que não via a hora do sábado chegar. Fui confrontá-lo na esperança que isso fosse algo de minha cabeça, mas ele nem sequer se deu o trabalho de mentir. Confirmou o romance e disse que eu deveria fazer o mesmo, conhecer outro homem.
Estávamos noivos…
Perdi o chão. Ainda mais quando descobri que, 2 meses depois, eles estavam morando juntos. E agora? Como enfrentar o mundo depois dessa? Com 36 anos, sendo julgada por uma família que achava que eu já deveria estar casada com essa idade, que o S. era minha última chance e a autoestima no lixo, não sabia por onde começar. Até que minha prima me mandou o link do seu site, Miria. E as coisas começaram a mudar. Me lembro como se fosse ontem, pesquisei no seu canal no Youtube e dei de cara com um vídeo que tinha um título que me chamou a atenção: “Você não precisa ficar no inferno! – Miria Kutcher”. E era realmente o que eu estava vivendo, um inferno. Desconfiada, confesso, comecei a fazer os exercícios de EFT e a primeira sensação que tive foi a de paz. Sensação que eu não sentia desde que conheci o S. Foi reconfortante.
Passei a participar dos encontros semanais todas as quartas-feiras, e os exercícios de EFT, junto com a troca de experiências com as outras meninas, foram me deixando mais forte e confiante para recomeçar, para me apaixonar por mim e me deixar apaixonar por alguém especial. Não demorou muito tempo e comecei a sair com um rapaz legal, mas a distância não deixou com que o romance emplacasse. Mas eu já me sentia mais forte, me lembrei da última frase deste vídeo, quando você disse: “persista, você merece amar e ser amada”.
Foi o que eu fiz! Persisti e hoje, 1 ano e meio depois, estou namorando com um homem que me faz sentir como seu sempre quis; genuinamente feliz!
Obrigada, Miria”.
Essas histórias me inspiram a continuar despertando em vocês, minhas parceiras, o que vocês têm de melhor: a capacidade de amar. Ficou curiosa para ver o vídeo que inspirou essa linda história? Assista abaixo. E lembre-se: Persista, você merece amar e ser amada.