Para quem me acompanha a algum tempo, vai entender de cara o que vou falar. Tivemos dois encontros nas duas ultimas semanas, que se completaram e me inspiraram a escrever ainda mais. No primeiro, falamos da ligação que temos com nossas mães. Depois, das crenças limitantes que defendemos com tanta força e que aprendemos com ela, a nossa mãe.
Eu particularmente me lembro de frases que minha mãe dizia, que eu repito para meus filhos sem pensar. Coisas que estão guardadas no meu subconsciente e que fazem de mim a pessoa que sou, com qualidades positivas ou não.
Armazenamos na fase da infância milhares de crenças, e não me refiro apenas às religiosas, mas aquelas que nos limitam ou fortalecem. Crenças como “homem nenhum presta”, ou “todo homem trai” ou aquelas que doem mais intimamente, como “as mulheres da nossa família têm o dedo podre para homem”, ”dinheiro não nasce em árvore”. E nessa lista de coisas que acreditamos sem pensar estão “eu não posso emagrecer”, “eu não sou boa o suficiente”, ”Deus ajuda quem cedo madruga”, e são tantas outras crenças que poderíamos escrever uma enciclopédia recheada delas.
O interessante é perceber que quando acreditamos numa coisa, aquilo acontece. Parece loucura isso, mas se sua mãe passou a vida falando “nós não temos sorte para dinheiro” a família pode ter tido desafios com dinheiro. Se seu irmão, ou quem quer que seja, passou sua infância te chamando de “gorda” e você acreditou, olha aí, você está gorda hoje, depois de 30 ou mais anos.
Todos nós seres humanos temos crenças limitantes. Todos somos escravos do que acreditamos. Agora vem a parte boa: Nós podemos melhorar isso. Nós temos o poder de mudar nossas crenças limitantes a qualquer hora.
No encontro dessa semana nós falamos sobre como se libertar dessas crenças, dessas verdades que acreditamos e que são tão tóxicas para nós. E como atrair o que desejamos. É impossível alguém mudar uma crença limitante e continuar atraindo o que te faz mal.
O primeiro passo para a mudança é questionar a crença. Quando vier à sua mente aquela frase “eu não nasci para ser amada”, por exemplo. Converse com ela, desafie essa certeza: Será que eu nasci para ser amada?
Comece a se questionar. Converse com você mesmo.
O segundo passo é você identificar essas crenças que te limitam. Quando você começa a se questionar você começa a identificar esses pensamentos que te influenciam tão negativamente. Nesse momento você fica mais consciente desses pensamentos. Aí vem o truque que vai mudar a sua vida.
O terceiro passo é substituir esse pensamento. “Eu nasci para ser amada”, “eu tenho facilidade de emagrecer”, “eu sou linda e poderosa”. Crie suas próprias crenças fortalecedoras. Você tem esse poder de escolha.
A mudança não é automática. Requer esforço e treinamento. Requer auto incentivo e, em alguns casos, ajuda.
Espelhe pela casa bilhetes para você. Lembretes que quando você ler, vai reforçar seu pensamento. Crie seu ritual, por exemplo, todos os dias, antes de arrumar a cama eu vou pensar numa coisa boa sobre mim. Para cada uma funciona de uma forma.
O importante é você saber que a resposta está dentro de você.
Assista ao vídeo do encontro dessa semana, que lá nós damos outras dicas.
Obrigada e um beijo
