Amor e sofrimento não vivem na mesma casa!

Observe as suas crenças sobre o amor e escolha no que você quer acreditar a partir de agora

Uma das minhas principais criações como coach de relacionamento foi o Programa Pronta para o Romance.Dentro da plataforma, existe um fórum onde as participantes podem criar tópicos e dividir suas histórias de amor, medos, anseios e dúvidas. É uma verdadeira roda de partilhas, que remete à nossa ancestralidade e a maneira como as mulheres viviam nos tempos passados. E é, também, um lugar de acolhimento e profunda troca de informações.

Eu participo ativamente desse fórum e sempre aprendo muito. Recentemente, li um tópico com o título “Amor e Sofrimento”, criado pela minha parceira que participa do programa. Ela dizia que não consegue acreditar que exista amor sem sofrimento. Para ela, os homens só valorizam uma mulher quando sofrem por ela.

“Se o homem sofre por uma mulher, ele passa amá-la de verdade”, dizia. Essa é uma crença dela.

Lembro que as crenças, por mais limitantes que possam parecer, são verdadeiras para nós. Então, enquanto eu achar que amor é sofrimento, enquanto isso for uma verdade minha, ninguém poderá discutir isso. Agora, se eu acredito que o amor é liberdade, essa também será uma verdade.

É importante entender:

  • Quais são as crenças que eu carrego?

E, em seguida, refletir:

  • Eu escolho seguir com essa crença ou trocar por outra?

Coração grande, casa pequena

Eu posso garantir que o amor e o sofrimento não podem morar na mesma casa. Isso porque onde existe amor, o sofrimento desaparece.

Então quando falamos de amor verdadeiro, aquele incondicional que vem do coração, é preciso acreditar que esse amor é parceiro; que ele é liberdade; que ele é o que há de melhor.

Voltando ao sofrimento que eu vi no fórum, tão lindamente relatado pela minha parceira que eu respeito, posso afirmar que não é um sofrimento pelo medo de perder.

O medo faz com que os homens se apoderem de algumas mulheres em alguns momentos da vida. Porém, ninguém consegue jogar isso por muito tempo. Alimentar o medo, tanto quanto provocar sofrimento, é uma forma de manipulação que em nada se parece com o amor. Além disso, é uma situação desgastante!

Você pode, a qualquer momento, olhar para dentro e refletir qual é o caminho que você quer trilhar. Se o caminho do amor, que é expansão, aceitação, brilho e verdade. Ou se o caminho do sofrimento, permeado pela dor, pela culpa, pelo apego e pela vergonha.

Reflita:

Qual é o caminho que eu escolho viver?

Mesmo que você tenha trilhado o caminho do sofrimento por 30, 40 ou 50 anos, se hoje você está viva então pode transformar o sofrimento em algo diferente. Qual é a sua escolha?