3 dicas fantásticas de como deixar a insegurança de lado

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Lembra quando você estava no ‘ginásio’ e se sentia insegura sobre como se vestir ou o que falar? Ou, já no colégio, quando olhava em volta e pensava “Será que alguém vai se interessar por mim do jeito que eu sou?”. Esse tipo de pergunta acompanha as mulheres por anos a fio pois, mesmo que os homens também tenham esses questionamentos, no universo feminino, dramático e criativo, esse sentimento fica aflorado.

A insegurança contribui para a mulher encontrar problemas onde eles não existem. E, na maior parte das vezes, o problema realmente não existe Assim, o que poderia se transformar num relacionamento gostoso, bacana, acaba virando uma tragédia. A insegurança afeta todos os tipos de relacionamento, mas no romance – que é a minha área de atuação principal – ela é ainda mais evidente e causa problemas que acabam com a gente.

Então, para te ajudar a superar essa sensação cruel e barulhenta, listei 3 dicas fantásticas para deixar a insegurança de lado! Ao prestar atenção a essas dicas, você conseguirá deixar a insegurança de lado e viver o melhor de um relacionamento.

1 – Chega de conversas desnecessárias

Pensando em relacionamentos em geral, vou usar como exemplo uma amizade. Sabe quando você não se sente muito segura em relação a uma amigo? Quando fica em dúvida se pode ou não confiar, se é uma boa pessoa para ouvir o que você tem para compartilhar? Quando surge aquela pulga atrás da orelha sobre se é um amigo ou um inimigo? Numa situação como essa, conversar com a pessoa ou sobre essa pessoa com outro(s) só te deixará mais insegura. Pois a conversa envolve aquele tipo de assunto que, além de não chegar a nenhum lugar, ainda é desconfortável; e, também, porque o conflito só vai gerar mais estresse e evidenciar o que não está bem. Então, o resultado da conversa com ou sobre a pessoa só vai te deixar ainda mais insegura.

Agora transporte o exemplo para um relacionamento amoroso. Quando isso acontece, o resultado é a destruição de qualquer tipo de segurança e de qualquer tipo de laço que possa existir entre você e o homem.

Lembre-se: se você se sente insegura sobre ele, pare de iniciar conversas que não terão resultado, pare de mexer em histórias que tem grande potencial para te distanciar ainda mais dele.

Opte por conversas que vão aproximar vocês dois – como afinidades e hobbies – pois elas vão te ajudar a ficar consciente de quem você é ao invés de te trazerem ainda mais confusão e sentimentos negativos.

Antes de começar qualquer assunto, pergunte-se: falar sobre isso com ele vai me deixar mais segura ou mais insegura? Se a resposta for “insegura” e você persistir no assunto, pode ser um indício de que você está se auto sabotando.

2 – Descubra o cinza!

Você é do tipo de pessoa que quer sempre o “preto no branco”, para quem não existe mais ou menos, meio termo? Para você ou é certo ou errado? Tome cuidado! Quando vemos tudo muito preto ou muito branco, quando levamos as situações para um extremo ou outro, 8 ou 80, acabamos ficando ainda mais perdidas.

Perceba: entre o preto e o branco existem muitos tons de cinza! Existe um caminho enorme entre uma coisa e outra, várias possibilidades e situações para aprendermos.

Então, evite o tom “radical” e a reação exagerada, o dedo apontado na face do outro, culpando. Preste atenção se não está sendo firme demais, colocando o outro em uma situação de desconforto.  Opte pela descoberta de novas possiblidades e por explorar o que você tem de melhor.

Respire fundo e pense: como eu posso ser mais flexível? Pois a insegurança está associada à inflexibilidade mental. A flexibilidade é criativa e se abre, ainda mais, com amor.

3 – Pare de olhar, apenas, para o seu umbigo

O pensamento “tudo acontece comigo” ou “tudo acontece por minha causa”, independentemente de qual situação se aplique, denota que você pensa e/ou acredita que o mundo gira ao seu redor. E essa sensação te deixa tão autocentrada que gera insegurança, pois leva a crer que todo mundo olha para você, que fala de você. Além da insegurança, vejo algumas mulheres com atitudes que beiram a loucura. Explico: esse movimento de olhar, apenas, para o “próprio umbigo” as leva a procurar sinais e significados onde eles não estão. Vou te dizer uma coisa: não tem nada a ver com você!

O universo é tão grande! Não dá para vivermos achando que somos o centro das atenções – tanto para o bem quando para o mal.

Posicionar-se dessa maneira em um relacionamento amoroso é extremamente negativo. De que adianta acreditar que é tudo por sua causa? “Ele vai por mim” ou “Ele não vai por minha causa”. Já pensou ouvir um não? “Ele disse não porque eu fiz alguma coisa errada”.

Querida, eu te afirmo: não é por sua causa que tudo acontece. Se você continuar pensando assim, vai abrir um buraco no seu estômago – e gerar muita insegurança no seu relacionamento.

Ao invés de se colocar no centro de tudo (principalmente do que é ruim ou negativo), aproveite quem você é e se jogue, da sua maneira, no amor! Abra o seu coração.

 

Miria Kutcher